A EURASIA E A GUERRA NA SIRIA (1)
A Eurásia é a massa continental formada pelo conjunto da Europa e da Ásia. Pode ser considerada como um continente, ou mesmo um supercontinente composto pelos continentes europeu e asiático, separados pela cordilheira dos Montes Urais, localizado na Rússia. Alguns países como a Rússia e Turquia estão nos dois continentes. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre).
Pois é...um supercontinente sob a mira dos EUA, como bem disse Brzezinski:
“Se os Estados Unidos quiserem continuar o número 1 do mundo, deverão conquistar a Eurásia” :
ZBIGNIEW BRZEZINSKI - THE GRAND CHESSBOARD
American Primacy and Its Geostrategic Imperatives
(ZBIGNIEW BRZEZINSKI - O GRANDE TABULEIRO DE XADREZ
A supremacia americana e seus imperativos geoestratégicos)
In The Grand Chessboard, renowned geostrategist Zbigniew Brzezinski delivers a brutally honest and provocative vision for American preeminence in the twenty-first century. The task facing the United States, he argues, is to become the sole political arbiter in Eurasian lands and to prevent the emergence of any rival power threatening our material and diplomatic interests. The Eurasian landmass, home to the greatest part of the globe's population, natural resources, and economic activity, is the "grand chessboard" on which America's supremacy will be ratified and challenged in the years to come. In this landmark work of public policy and political science, Brzezinski outlines a groundbreaking and powerful blueprint for America's vital interests in the modern world.
In a revised edition with a new epilogue, Brzezinski brings his seminal work up to date with commentary on the latest global developments, including the war in Ukraine, the re-emergence of Russia, and the rise of China.
(No The Grand Chessboard, o renomado geostrategista Zbigniew Brzezinski oferece uma visão brutalmente honesta e provocativa para a proeminência americana no século XXI. A tarefa que os Estados Unidos enfrentam, ele argumenta, é tornar-se o único árbitro político nas terras eurasianas e impedir o surgimento de qualquer poder rival que ameace nossos interesses materiais e diplomáticos. A massa de terra eurasiana, lar da maior parte da população mundial, recursos naturais e atividade econômica, é o "grande tabuleiro de xadrez" no qual a supremacia americana será ratificada e desafiada nos próximos anos. Neste trabalho marcante de políticas públicas e ciência política, Brzezinski traça um modelo inovador e poderoso para os interesses vitais dos Estados Unidos no mundo moderno.
Em uma edição revisada com um novo epílogo, Brzezinski atualiza seu trabalho seminal com comentários sobre os mais recentes desenvolvimentos globais, incluindo a guerra na Ucrânia, o ressurgimento da Rússia e a ascensão da China.)
Digamos – sem rodeios – que tal estratégia inclui a mentira, a cooptação, o assassinato e “otras cositas más”... pena que o livro não está traduzido para o português. Mas, acreditem em mim: não há vilania, canalhice, velhacaria ou vigarice que o insigne ex-conselheiro presidencial não descreva! E é isto que estamos vendo agora pela segunda vez. Ou não se lembram da primeira vez?
Voltando ao gás sarin...
“Syrian rebels used Sarin nerve gas, not Assad’s regime: U.N. oficial”
(OS REBELDES SÍRIOS USARAM O GÁS SARIN QUE DESTROI O SISTEMA NERVOSO, NÃO FOI AL-ASSAD, DIZ RELATORA OFICIAL DAS NAÇÕES UNIDAS)”
By Shaun Waterman - The Washington Times - Monday, May 6, 2013
Testimony from victims strongly suggests it was the rebels, not the Syrian government, that used Sarin nerve gas during a recent incident in the revolution-wracked nation, a senior U.N. diplomat said Monday.
(Tecla Sap - O TESTEMUNHO INDUBITÁVEL DAS VÍTIMAS APONTA FORTEMENTE PARA O FATO DE QUE FORAM OS REBELDES - NÃO O GOVERNO SÍRIO - QUE USOU O GÁS SARIN, DESTRUIDOR DO SISTEMA NERVOSO, DURANTE O RECENTE INCIDENTE NA NAÇÃO, SOB PRESSÃO REVOLUCIONÁRIA : DISSE UMA DIPLOMATA OFICIAL DAS NAÇÕES UNIDAS)
A notícia é de 6 de maio de 2013.
Agora o fato se repete: uma encenação feita pelos rebeldes sírios patrocinados pela Arábia Saudita e distribuída por toda a mídia mundial faz crer que civis são socorridos após serem vitimados pelas armas químicas.
O mesmo estratagema foi utilizado contra Saddam Husseim e contra Kadhafi, os quais acabaram mortos!
“Tio” BRZEZINSKI foi demitido do cargo de conselheiro presidencial americano por ter descrito no seu livro até onde os EUA terão de ir para conquistar a Eurásia, e, consequentemente, o mundo globalizado:
NOTEM QUE A LÍBIA, O EGITO, O IRAQUE CAÍRAM PELA FORÇA DAS ARMAS; A ARÁBIA SAUDITA E O KWAIT CAIRAM PELA DIPLOMACIA E FINANCIAM O TERRORISMO NOS PAÍSES MUÇULMANOS QUE OS EUA AMBICIONAM DERROTAR.
Notemos, ainda, que estes países ficam no quintal da Rússia, e cada um que foi eliminado pelos EUA tornou a defesa dos russos mais frágil. A Ucrânia não foi perdida pelos russos, graças a um plebiscito que foi feito e no qual os cidadãos da Crimeia preferiram a cidadania russa à ucraniana. E assim, o governo russo, pelas armas, escorado economicamente pela China (a qual tem interesses comuns aos russos) defende os dois alvos atuais do sionismo político: Irã e Síria.
Para os russos – e Putin deixou isto claro – a defesa do Irã e da Síria é vital!
CONTINUA NO PRÓXIMO ARTIGO...