top of page

TAROT
 
Sejam bem-vindos ao caminho dos reis (tar-rot) , ao portal das iniciações!

A tarosofia é o sistema desenvolvido pelo Prof. Marlanfe no qual a leitura das cartas como oráculo é apenas uma conseqUência de uma parte dos estudos por ele desenvolvido. O objetivo principal é que os alunos consigam identificar as cartas do tarot como as diversas situações reais apresentadas na vida e vice-versa. Assim o aluno aprende a enfrentar os obstáculos naturais que cruzarem seu caminho e a responder-lhes com presteza e correção, afim de que se organize a vida dos iniciados e possam viver melhor o dia-a-dia.

 

A câmara, lâmina ou carta do tarot é estudado com profundidade e cada uma é acompanhada do seu respectivo ritual iniciático, visando dar uma experiência ao(s) corpo(s) não visível(eis) do homem.

Isto era feito no antigo Egito, era o sistema de educação deles, de forma que quando o indivíduo terminava as 22 câmaras ele detinha todo o conhecimento daquele povo naquela época. Era um mestre.

 

Ao todo, o tarot é composto por setenta e oito cartas: cinquenta e seis são os arcanos menores e vinte e dois, os arcanos maiores. É importante relatar que os arcanos menores originaram as cartas comuns de baralho. Eles se dividem em quatro naipes: Pentagrama (ouro), Taças (copas), Gládios (espadas) e Bastões (paus). Na tarosofia estudamos, inicialmente, os arcanos maiores.

A origem destas formidáveis cartas é bastante obscura ainda. Uma das lendas mais antigas sobre elas afirma que foram encontradas gravuras em pratos de ouro, semelhantes as dos arcanos maiores do tarot, em Mênfis, sobre o altar no templo de Ptah. Porém muitos dos estudiosos do assunto afirmam que as lâminas são originárias do livro de Toth (que era o deus da sabedoria secreta). Este livro está desaparecido.

 

Além disso, há aqueles que rastreiam o tarot em fontes mas antigas ainda. Para estes, Toth seria um insigne sacerdote egípcio de distinção entre seus pares, tanto que foi incluído posteriormente na galeria de deuses egípcios. Este sacerdote teria sintetizado os arcanos menores (56 ao todo), confeccionando assim os arcanos maiores do tarot. Os arcanos menores teriam sido repassados aos egípcios por uma civilização ainda mais antiga: os Atlantes. Os arcanos menores eram o sistema de educação atlante, e isso foi copiado pelos egípcios posteriormente, sob orientação dos primeiros.

 

A tradição afirma que grandes místicos se reuniram na cidade de Fez, em Marrocos, no início da Idade Média, afim de prevenir que uma tragédia, como a recente destruição da biblioteca de Alexandria, interrompesse a transmissão da tradição. Eles sabiam também que deveriam precaver-se dos preconceitos que uma obra tradicional, como livros, sobre estes assuntos despertariam. Sabiam também que os cristãos ortodoxos não aceitariam nenhum simbolísmo que fugissem aos já por eles consagrados. Assim, um livro de gravuras com todo o conhecimento iniciático foi elaborado.

 

Entre os grandes ocultistas do passado que estudaram o tarot, temos Eliphas Levi Zahed, nome com o qual o abade da Igreja Católica Apostólica Romana Alphonse Louis Constant publicou obras de ocultismo. Em seu livro "Dogma e Ritual da Alta Magia", Levi estabeleceu as relações dos arcanos maiores com o alfabeto hebraico e os 22 caminhos da árvore da vida. Ele acreditava que as cartas fossem um alfabeto sagrado oculto, atribuída pelos hebreus a Enoch, filho mais velho de Caim; pelos egípcios, a Hermes Trimegistus, o deus egípcio Thot; e pelos gregos, a Cadmus, que fundou a cidade de Tebas.

 

Papus, nome hermético adotado por Gerard Encausse, fundador e líder da Ordem Espiritual dos Martinistas e também membro da Ordem da Rosa-Cruz, aprofundou-se no caminho aberto por Eliphas Levi, e relacionou o tarot à cabala. É impressionante como as cartas se relacionam com a cabala. O estudo aprofundado das mesmas nos mostra uma versão um pouco diferente do que relatamos na homepage daquele assunto, como um evento visto de dois pontos diferentes. Em essência, conduzem ao mesmo objetivo.

 

Podemos utilizar o Tarot de várias formas. A mais comum é a tiragem divinatória. É também a mais conhecida. Porém, existem outras utilizações, que chamamos INICIATICAS.

 

Neste curso abordaremos os quatro níveis de iniciações do Tarot:

A utilização do Tarot para nos concientizarmos do Caminho da Vida. Esta senda nos ensina quais são as etapas pelas quais os homens terão que passar ao longo da existência terrestre. 

A iniciação do Tarot que denominados como o Domínio da Vida se baseia na anterior, extendendo a conscientização do iniciado e tem por objetivo torná-lo apto a viver sem ser surpreendido pelas situações da vida.

Cada  lâmina desse sistema equivale a uma situação concreta vivida por todos nós; identificar tais situações concretas com as lâminas é a prioridade do nosso Curso. Mas, para ter os frutos benéficos dessa Árvore, deveremos nos tornar conscientes deles, o que não é difícil.  Sua aplicação prática na vida cotidiana nos mostrará que vale a pena o tempo investido, o esforço feito e o trabalho de condicionamento. 

Segundo a doutrina de Thot, recebemos dos mestres, dos anjos, dos guias, TODO O ENSINAMENTO NECESSÁRIO PARA A VIDA,  e deveremos aplicar este ensinamento aqui, na Terra. Este estágio do Caminho, chamado anabático (de cima para baixo), é o tempo do Aprendizado, a Jornada Arquetípica. O importante, nele, é aprender qual a melhor resposta para cada situação concreta. Todos trazem esses ensinamentos em sua memória inconsciente.  Inconsciente, aqui, quer dizer na parte da consciência que a alma traz da Casa do Pai. É, na verdade, uma Superconsciência, a qual contém os Arquétipos, as grandes Verdades a respeito de Deus, do Homem e do Mundo. 

 

Nascidos na carne, vamos, paulatinamente, esquecendo tudo isto, isto é, criando uma nova ordem de consciência que absorve o conteúdo que lhe passam os 5 sentidos. Vamos, então, “empurrando para o inconsciente”, para a memória espiritual, todo o ensinamento anteriormente recebido nas Esferas Superiores. Chega uma hora em que nos “esquecemos” do que aprendemos no Caminho Anabático. Por isto, vivemos neste mundo (Malkuth) como bárbaros, ignorantes, não encontrando sentido em nada. É, paradoxalmente, o momento ideal para recomeçar a Senda.  A alma, simbolizada na carta Zero pelo animal que nos acossa, exige que nos ponhamos a caminho, em busca de algo que não sabemos o que é, mas que intuímos ser um estado superior de consciência.  É o começo da Jornada Terrestre. É a peregrinação arquetípica vivida por Abraão, Ulisses, os Argonautas, Gilgamés, e tantos outros personagens, reais ou fictícios, que nos são apresentados pelas narrativas iniciáticas.

A leitura do tarô é executada por meio de uma técnica específica, seguindo as colocações apresentadas, que servem tanto às leituras quanto à busca por autoconhecimento e desenvolvimento espiritual.

bottom of page