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PSICOBIOENERGÉTICA III

Eis-nos chegados ao terceiro capítulo de nossas aulas sobre psicobioenergética, isto é, sobre a força que liga os corpos ou planos: etérico ou psíquico e físico ou biológico. Desta feita a cena começa com o profeta judeu Elias, o tasbita.

MEU SONHO COM O PROFETA ELIAS

No dia 22 de maio de 2015 tive um sonho o qual me deixou muito impressionado.

Sonhei que via o profeta Elias de pé, trancado em um cômodo no qual se isolava de todos os que desejavam apresentar-lhe as condolências pela morte de sua mãe (fato que me era informado no sonho). Revoltado com sua atitude eu atirei uma pedra sobre o teto do cômodo em que ele se achava.

O sonho persistiu na minha memória após acordar. Não conseguia traduzi-lo, nem conseguia esquecê-lo. Depois de muito tentar, desisti.

Para um místico como eu, Elias se reveste de superlativa importância: é, indubitavelmente, o maior profeta de Israel; prova-o o fato de que Jesus, na teofania chamada de “Transfiguração”, aparece conversando com ele, junto com Moisés :

“O episódio misterioso da Transfiguração de Jesus sobre um monte elevado, o Tabor, diante de três testemunhas escolhidas por ele: Pedro, Tiago e João, se situa no contexto a partir do dia em que Pedro confessou diante dos Apóstolos que Jesus é o Cristo, “o Filho de Deus vivo”. O rosto e as vestes de Jesus Cristo tornam-se fulgurantes de luz, Moisés e Elias aparecem, e é importante notar que o evangelista destaca sobre o que eles falavam: “de sua partida que iria se consumar em Jerusalém” (Lc 9,31). Uma nuvem os cobre e uma voz do céu diz: “Este é o meu Filho, o Eleito; ouvi-o” (Lc 9,35). A nuvem e a luz são dois símbolos inseparáveis nas manifestações do Espírito Santo. Desde as manifestações de Deus (teofanias) do Antigo Testamento, a Nuvem, ora escura, ora luminosa, revela o Deus vivo e salvador, escondendo a transcendência de sua Glória: com Moisés sobre a montanha do Sinai, na Tenda de Reunião e durante a caminhada no deserto; com Salomão por ocasião da dedicação do Templo. Na Transfiguração a Trindade inteira se manifesta: o Pai, na voz; o Filho, no homem; o Espírito, na nuvem clara. E Jesus mostra sua glória divina, confirmando, assim, a confissão de Pedro. Mostra também que, para “entrar em sua glória” (Lc 24,26), deve passar pela Cruz em Jerusalém. Moisés e Elias haviam visto a glória de Deus sobre a Montanha: a Lei e os profetas tinham anunciado os sofrimentos do Messias.”

O significado da Transfiguração de Jesus - Blog Canção Nova

blog.cancaonova.com/.../2012/.../o-significado-da-transfiguracao-de-jesu...

Além deste fato, há ainda a informação bem conhecida por quem estuda a Bíblia, que Elias não morreu: foi arrebatado por um Kerub ou Karibu. A Tradição denominou a este fenômeno “A Mercabah”, e os místicos do judaísmo o tomam como meditação para atingir elevados estados de consciência.

O arrebatamento significa a vitória do Guerreiro da Luz, o final glorioso da luta por Javé ou Jesus.

A representação de uma carruagem puxada por cavalos é inadequada, pois sabemos pela Bíblia o que é um Kerub: é o arquétipo do último dos corpos do homem, o Mahaparanirvânico.

Ezequiel o descreve como um ser formado por rodas (os chakras) com asas cobrindo a face e os pés (fig.1). O evangelista João também relata no Apocalipse de que forma apareceu-lhe este ser sublime (fig.2), que a iconografia assíria figurava deste modo (fig.3)

Ainda consta da vida de Elias o episódio de ter feito descer fogo do céu e também ter sido alimentado ora por pássaros, ora por um Anjo, para se esconder do rei Acab e da rainha Jezabel.

Porém, para nosso estudo atual, o que nos interessa mais ainda é sabermos que o profeta Elias mantinha uma Escola de Profetas no Monte Carmelo, cujo mais destacado discípulo era Eliseu, o qual veio a ser seu sucessor no ministério profético de Israel. A Escritura narra como, antes de ser arrebatado, Elias passou por duas outras escolas de profetas, os quais falaram com Eliseu que haveria a separação de ambos naquele dia. Eis o relato completo:

“Quando o Senhor levou Elias aos céus num redemoinho aconteceu o seguinte: Elias e Eliseu saíram de Gilgal, e no caminho disse-lhe Elias: "Fique aqui, pois o Senhor me enviou a Betel". Eliseu, porém, disse: "Juro pelo nome do Senhor e por tua vida, que não te deixarei ir só". Então foram a Betel.

Em Betel os discípulos dos profetas foram falar com Eliseu e perguntaram: "Você sabe que hoje o Senhor vai levar para os céus o seu mestre, separando-o de você? " Respondeu Eliseu: "Sim, eu sei, mas não falem nisso".

Então Elias lhe disse: "Fique aqui, Eliseu, pois o Senhor me enviou a Jericó". Ele respondeu: "Juro pelo nome do Senhor e por tua vida, que não te deixarei ir só". Desceram então a Jericó.

Em Jericó os discípulos dos profetas foram falar com Eliseu e lhe perguntaram: "Você sabe que hoje o Senhor vai levar para os céus o seu mestre, separando-o de você? " Respondeu Eliseu: "Sim, eu sei, mas não falem nisso".

Em seguida Elias lhe disse: "Fique aqui, pois o Senhor me enviou ao rio Jordão". Ele respondeu: "Juro pelo nome do Senhor e por tua vida, que não te deixarei ir só! " Então partiram juntos.

Cinquenta discípulos dos profetas os acompanharam e ficaram olhando à distância, quando Elias e Eliseu pararam à margem do Jordão.

Então Elias tirou o manto, enrolou-o e com ele bateu nas águas. As águas se dividiram, e os dois atravessaram a seco.

Depois de atravessar, Elias disse a Eliseu: "O que posso fazer por você antes que eu seja levado para longe de você? " Respondeu Eliseu: "Faze de mim o principal herdeiro de teu espírito profético".

Disse Elias: "Você fez um pedido difícil; mas, se você me vir quando eu for separado de você, terá o que pediu; do contrário, não será atendido".

De repente, enquanto caminhavam e conversavam, apareceu um carro de fogo, puxado por cavalos de fogo, que os separou, e Elias foi levado aos céus num redemoinho.

Quando viu isso, Eliseu gritou: "Meu pai! Meu pai! Tu eras como os carros de guerra e os cavaleiros de Israel! " E quando já não podia mais vê-lo, Eliseu pegou as próprias vestes e as rasgou ao meio.

Depois pegou o manto de Elias, que tinha caído, e voltou para a margem do Jordão.

Então bateu nas águas do rio com o manto e perguntou: "Onde está agora o Senhor, o Deus de Elias? " Tendo batido nas águas, essas se dividiram e ele atravessou.

Quando os discípulos dos profetas, vindos de Jericó, viram isso, disseram: "O espírito profético de Elias repousa sobre Eliseu". Então foram ao seu encontro, prostraram-se diante dele e disseram:

"Olha, nós, teus servos, temos cinqüenta homens fortes. Deixa-os sair à procura do teu mestre. Talvez o Espírito do Senhor o tenha levado e deixado em algum monte ou em algum vale". Respondeu Eliseu: "Não mandem ninguém".

Mas eles insistiram até que, constrangido, consentiu: "Podem mandar os homens". E mandaram cinqüenta homens, que procuraram Elias por três dias, mas não o encontraram.

Quando voltaram a Eliseu, que tinha ficado em Jericó, ele lhes falou: "Não lhes disse que não fossem? "”

2 Reis 2:1-18 – Bíblia on Line.

A Escritura nos ensina que não era meramente uma transmissão de conhecimentos. Era, também, algo mais. Tanto que, no momento da partida, Eliseu pede a Elias que lhe transmita TODO o seu poder profético, por comunicação direta:

“Depois de atravessar, Elias disse a Eliseu: "O que posso fazer por você antes que eu seja levado para longe de você? " Respondeu Eliseu: "Faze de mim o principal herdeiro de teu espírito profético".

Disse Elias: "Você fez um pedido difícil; mas, se você me vir quando eu for separado de você, terá o que pediu; do contrário, não será atendido".”

Isto me leva de volta ao passado, ao momento em que o Marlito, incorporando o Karibu, assumindo a posição física de um boi, andando de quatro, apoiado sobre os joelhos e os cotovelos, me conferiu o grau de Karibu:

“Marlito foi até a lateral á nossa esquerda, onde se encontrava, por ser mês de junho, a imagem de São Pedro entronizada.

Concentrou sua atenção na imagem, começou a retirar TODOS os metais do próprio corpo, enquanto eu me sentava em um dos bancos da frente. Eu não queria perder nem um detalhe. Descalçou os pés e andou até o centro do corredor, mantendo-se na nave central. Esfregou as mãos uma na outra, enquanto lhe aconteciam tremores esparsos, até que um tremor mais forte o pôs de joelhos, sussurando três sílabas que somente muito mais tarde eu vim a saber o significado :

-“Ishi-ô… Ishi-ô... Ishi-ô…”

Fez um gesto com ambas as mãos, como se esfregasse a cabeça, porém sem tocá-la, de fato. Deu em si mesmo vários desses “passes” na própria cabeça, fletiu o tronco apoiando as mãos, ambas, no chão do Templo, e bateu com a testa sete leves pancadas no solo, diante do Santíssimo. Então, para surpresa minha, apoiando-se nos joelhos e nos cotovelos, foi na minha direção. Senti um calafrio na espinha, e o lado esquerdo do meu corpo ficou dormente, completamente anestesiado. Já bem perto de mim, balbuciou algo que não entendi, e que parecia ser MUITO importante. Eu tive a impressão de que o espaço se encurvava, como se estivéssemos em um cômodo ou sala pequena de arco abobadado que continha a mim e a entidade, a qual não sei o que nem quem era.

Não havia o menor sentido para aquilo que estava acontecendo, nem eu ouvi nenhum recado ou mensagem, como era de supor.

Então, ainda de quatro, apoiado sobre os joelhos e cotovelos, o “cavalo” começou a andar para trás, mais para trás, mais ainda, chegando até cerca de metade do corredor central da igreja. Com extrema dificuldade, pus-me de pé, apoiado apenas no lado direito, porque o esquerdo jazia imóvel e frio como mármore. Movendo-me penosamente, como se estivesse com meu corpo paralisado por uma força desconhecida, arrastei meu lado esquerdo, de modo a me colocar também no meio do corredor. Esperei e olhei o corpo que se movia para trás, sem dar mostras de fazer mais nada, e aí, erguendo a mão direita com a palma voltada para a frente, invoquei os SETE, como já o fizera outras vezes. Ao repetir o Nome de Mikael, o médium levou um forte abalo.

Quando, novamente repeti o nome do Arcanjo, ele ajoelhou, passou as mãos sobre a cabeça alinhando os cabelos e levantou-se em um choro magoado. Abraçou-me, ainda chorando. Mais calmo, dirigiu-se novamente para a imagem de São Pedro entronizada, calçou as sandálias, recolocou os metais, terminando pelo relógio. A esta altura eu já estava novamente sentado no banco da frente, tendo voltado a sentir-me normalmente.

- Ele falou alguma coisa?

- Sim, falou.

- O quê?

- Não sei, não ouvi. Foi um sussuro incompreensível.

- Mas ele disse que tinha um segredo pra te contar...

- Infelizmente, não aconteceu.

Marlito sentou perto de mim, no banco da igreja e perguntou detalhes do acontecimento. Eu os forneci, todos, sem omitir nenhum.

Ele não entendia o que saiu errado. Nem eu. O fato é que nenhum segredo foi-me contado.” (O Livro de Thot)

O “sussurro inaudível” que eu não havia entendido teria sido a comunicação, em caldeu antigo, do grau de Karibu, tal como era feito ritualisticamente na Assíria. Coisa maravilhosa que só agora compreendo perfeitamente. O “segredo” foi-me contado, detalhadamente, em outra ocasião, quando em conversa com o preto-velho do Marlito.

O preto-velho discorria longamente sobre a Ordem dos Karibus e falava de suas festas na antiga Caldeia. Eu recebera, por comunicação direta, por via de um médium incorporado, o grau e os poderes de um Karibu, tal como era feito no Colégio dos Magos Caldeus, 2.300 anos antes de Cristo...

A transmissão do grau, feita além do tempo e do espaço, só foi possível devido ao fato de o médium estar incorporado, dispondo assim da Psicobionergia, a qual lhe permitia o feito fantástico.

Agora, distante daqueles momentos de estudo da magia de terreiro, interessava-me pelo ensinamento dos profetas judeus: -“Qual seria o ensino ministrado em uma Escola de Profetas, especialmente, na Escola do Monte Carmelo?” – eu me perguntava. A resposta estava vindo sem eu saber.

Sete dias depois, em 29 de maio, tive outro sonho.

Neste eu estava preso em um campo de concentração. Tencionava fugir fingindo ser um empregado da cozinha que levava grandes postas de peixe e outras comidas para o lixo, fora do campo.

Peguei um carrinho-de-mão e coloquei o lixo. Mas ocorreu-me raptar duas crianças filhas dos donos do campo. Aliciei as crianças e as conduzia comigo, quando uma amiga, a Marilza enfermeira, me apresentou um jovem moreno, belo e saudável que ela me disse ser melhor do que as crianças. Aceitei a sua sugestão. As crianças desapareceram.

Saí do campo levando o jovem comigo. Uma vez fora do campo-de-concentração, pensei que o jovem me atrapalharia ou me denunciaria quando ele retornasse ao campo. Havia uma cisterna com água ali próximo, e eu disse ao jovem para olhar se havia água bastante. Quanto ele abaixou-se para olhar, eu o empurrei com força para dentro da cisterna e pus a tampa, como se fosse um túmulo (Osíris era jovem, belo e moreno).

O jovem fez várias tentativas de levantar a tampa, porém eu sentara sobre ela e mantinha assim o jovem impossibilitado de sair. Lentamente, seus esforços foram minguando. Interpretei que estava morrendo afogado.

Quando não senti mais nenhuma pressão para levantar a tampa, saí de cima dela e para surpresa minha, a cisterna tinha uma fenda lateral em toda a sua extensão. O jovem estava lá dentro olhando para mim pela fenda, tentando entender o que eu tinha feito. Expliquei a ele que era um exercício de inteligência para que ele descobrisse como não ser morto.

Assim que acordei, uma voz me falou:

“Elias, o tasbita, tinha uma escola de profetas no Monte Carmelo. Seu processo era uma ascese na qual o candidato se isolava de toda influência capaz de estimular qualquer sentimento, emoção ou sensação.

Isto foi o que te fiz ver no primeiro sonho.”

Dominar totalmente os impulsos do Sistema Límbico, essa era a técnica do profeta Elias. Os monges cristãos seguiram-lhe os passos. Santo Antão foi o primeiro.

“O segundo mostra como deves agir contigo mesmo: de um modo semelhante” – continuou a voz.

“Deves isolar-te de qualquer espécie de influência que estimule teu sentimento, emoção ou sensação. Isto é simbolizado no sonho por uma morte; porém é aparente, porque há uma saída: e a saída é uma escolha; se for correta, a pessoa sai viva, como no sonho.”

Entendi a lenda de Osíris.

“Quando saías do campo-de-concentração com o lixo, isto significava as coisas fúteis que levas no teu caminho místico: a maior parte é lixo.

As crianças inocentes foram recusadas porque não farás nada inocentemente, pois o processo iniciático é consciente, ou seja, não é inocente (não-ciente).

O jovem é forte para simbolizar a força das coisas contrárias ao teu progresso iniciático, porém o desejo de libertação te fez matá-lo. E assim é: toda libertação supõe uma morte.

Por isto Buda disse: “Mata o desejo sensual”.”

Imediatamente após essa voz me falar, lembrei tudo sobre a teoria dos 3 cérebros. Percebi que o impulso assassino, assim como o impulso sexual e o desejo de poder, tudo parte do arquipálio, ou complexo-R. O Sistema Límbico (paleopálio) responde pela emoção e controla, juntamente com o complexo-R, as forças mais poderosas da mente.

Após evocar tais lembranças, a voz complementou seu ensinamento:

“Toda vez que sentires o impacto do desejo sexual e a necessidade de sentir prazer, lembra-te que o inconsciente emana, em uma única corrente de força, o desejo de prazer e o desejo de poder. Escolha qual tu queres. Nisto consistia a iniciação do profeta Elias na Escola do Monte Carmelo.”

Agora eu sabia como o profeta Elias fazia para conseguir dominar e manipular a PSICOBIONERGIA.

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